Muito bom filme, fui ver ontem no cinema. Acho que foi o primeiro filme argentino que eu assisti (se não me engano). Desconhecia essa (boa) vocação cinematográfica dos "hermanos". A gente tenta evitar, mas sempre fica aquela visão preconceituosa e alienada de que a única coisa interessante que sai daquele pedaço do planeta é o futebol.
Independentemente da técnica do filme, eu fique fã do dito cujo por conta de dois fatores maravilhosamente básicos e vitais pra mim: café e Direito. O roteiro trabalha em cima desses dois elementos pra desenrolar a estória. Pai e filho, operadores do Direito, mas com visões opostas sobre a referida ciência jurídica. O pai, um tradicional e experiente advogado que usa dos seus bons relacionamentos e de métodos heterodoxos (no limite ou além da ética) pra ganhar as causas. Já o filho, um professor universitário e defensor público idealista, reservado e tímido. Ambos com um traço em comum: uma rotina metódica e levemente tediosa.
O grande mote do filme é refletir sobre as relações familiares. Seja no dia-dia entre marido e mulher, seja delineando a curva temporal ascendente e descendente entre pai e filho. A comunicação (ou a falta dela) entre ambos, a construção e desconstrução dos vínculos. Tudo tratado de uma forma muito sutil, e trabalhando sempre com o silêncio (outra coisa que eu gostei muito nesse filme).
Recomendação total. Pra quem está com o cinema fácil, em vez de pagar pra ver Harry Potter, o surfista prateado, ou o ráio que o parta, é só se deslocar àquela sala menor (normalmente a última do corredor, especializada em filmes "alternativos"), levando uma pipoca e um refrigerante, e se entreter com cultura de bom gosto.
OBS: em português, o filme se chama "Leis de Família" (2006 - Argentina/Itália/Espanha/França).
img: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br
Independentemente da técnica do filme, eu fique fã do dito cujo por conta de dois fatores maravilhosamente básicos e vitais pra mim: café e Direito. O roteiro trabalha em cima desses dois elementos pra desenrolar a estória. Pai e filho, operadores do Direito, mas com visões opostas sobre a referida ciência jurídica. O pai, um tradicional e experiente advogado que usa dos seus bons relacionamentos e de métodos heterodoxos (no limite ou além da ética) pra ganhar as causas. Já o filho, um professor universitário e defensor público idealista, reservado e tímido. Ambos com um traço em comum: uma rotina metódica e levemente tediosa.
O grande mote do filme é refletir sobre as relações familiares. Seja no dia-dia entre marido e mulher, seja delineando a curva temporal ascendente e descendente entre pai e filho. A comunicação (ou a falta dela) entre ambos, a construção e desconstrução dos vínculos. Tudo tratado de uma forma muito sutil, e trabalhando sempre com o silêncio (outra coisa que eu gostei muito nesse filme).
Recomendação total. Pra quem está com o cinema fácil, em vez de pagar pra ver Harry Potter, o surfista prateado, ou o ráio que o parta, é só se deslocar àquela sala menor (normalmente a última do corredor, especializada em filmes "alternativos"), levando uma pipoca e um refrigerante, e se entreter com cultura de bom gosto.
OBS: em português, o filme se chama "Leis de Família" (2006 - Argentina/Itália/Espanha/França).
img: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br
4 comentários:
tem um bom pra caciculdas que é "7 rainhas" vê que é bão.
bj.
(fiz outro blog!)mãs.. anonimo huehuahuehauehua legal.
bju
Parece muito interessante mesmo. Vou tentar lembrar de alugá-lo daqui a algum tempo ;]
Olha só, gostei bastante da sua resenha!! Muito boa mesmo, parabéns, hehehe. O filme tb é ótimo, quero ver de novo :-P
Q pena...esse filme era um dos 25 pra assistir no avião, mas eu acabei assistindo outro q nem era tão bom...
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