quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
o Natal como engodo e os "fuckin' lazy nerds"
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
notas aleatórias de fim de ano
Está tudo bem claro na minha mente ainda. Quase uma década se foi e as memórias seguem frescas. Não sei até que ponto isso é bom ou ruim, o fato é que meu relógio biológico marca aproximados 3.285 dias desde então. Já posso dizer com propriedade que sou um sujeito rodado. Minha juventude "latu sensu" ainda tem gás pra dar, mas uma sensação de um certo peso na alma já se faz presente.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
me, bladerunner
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
no escuro
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
um país sério
domingo, 20 de setembro de 2009
sobre ser côncavo ou convexo
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Facebook: tudo o que um site não deve ser

Pois é, aparecendo por aqui pra reclamar. Fazia tempo que não caía numa cilada no mundinho das mídias sociais, mas o facebook me pegou.
Aqui tem um pouco mais do histórico de boníssimas maneiras do site: Facebook enfrenta processo por invasão de privacidade do Beacon.
Baby Facebook, no donut for you.
domingo, 23 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
a opção Marina
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
pausa para o informe publicitário (9)
É, não é mole. Bom, mas também nunca me disseram que seria.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
erramos: tabaco, nicotina, cigarro industrializado
A argumentação na verdade referia-se ao fato do cigarro industrializado comercializado atualmente ser confeccionado levando-se em conta uma combinação de substâncias químicas que potencializa de forma descomunal os possíveis efeitos cancerígenos das tragadas em relação às outras formas, incluindo as mais primitivas, do uso e fumo do tabaco, que era aliás utilizado de forma terapêutica pelos índios nativos americanos.
Essa errata remete-se às seguintes postagens, para esclarecimento: fumaça e sobre a patrulha fascista anti-fumo serrista.
domingo, 9 de agosto de 2009
sobre a patrulha fascista anti-fumo serrista
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Prêmio TOP BLOG
Algo no estilo do famoso prêmio Ibest e congêneres. É a primeira edição, não custa nada participar. Afinal, esse blog está flutuando na blogosfera por não outra razão além do que ser visto e lido.
Iniciativas como essa, quando sérias, só agregam e ajudam a transformar o espaço virtual blogueiro de forma a dar mais credibilidade ao que é despejado ali.
Aos colegas blogueiros que se interessaram, a inscrição parece que termina hoje (30/07), acredito que às 24h. Então dá tempo ainda.
E claro, se você gosta do que é dito e escrito por aqui, pode votar em Empty Spaces Chronicles que está concorrendo na categoria blogs pessoais - cultura, é só clicar no banner localizado no final da barra de informações laterais aqui do blog, ou no link que vai depois dos dois pontos: Prêmio TOP BLOG - Empty Spaces Chronicles.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Para onde vai a Folha de S. Paulo? (3)
Reparem na construção do título e o tempo verbal adotado. Depois reparem na informação que vem nos subtítulos e no corpo do texto.
De duas uma: ou temos o dedo da chefia na edição final da reportagem ou o próprio jornalista assumiu uma posição clara no que tange à interpretação política do fato.
E o mais interessante é ver a versão online da mesma notícia, digamos, um pouco mais neutra até certo ponto:
Petrobras contratou firma com sede em canil
Empresa recebeu R$ 4,2 mi em 2008; projeto foi autorizado por gerente demitido por suspeita de desvio.
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Sibemol Promoções e Eventos, que declara como seu endereço o local onde funciona um canil, recebeu da Petrobras no ano passado R$ 4,2 milhões. Ao todo, a família dona da Sibemol e de duas outras empresas embolsou R$ 12,5 milhões da estatal em 2008, em contratos fechados sem licitação.
Os projetos foram escolhidos e autorizados pelo então gerente de comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais. Conforme a Folha revelou no mês passado, ele foi demitido no começo deste ano por justa causa por suspeitas de desvio de recursos, entre outras irregularidades.
Há casos de serviços pagos por Morais e não prestados. Ele gastou em 2008 R$ 120 milhões a mais do que previsto no orçamento de sua área, sem autorização formal.
A Petrobras informou que ainda está analisando se há irregularidades nos contratos com a Sibemol e as outras duas empresas da família Brandão. A estatal acrescentou que enviou o caso de Morais ao Ministério Público Federal e à Controladoria Geral da União.
Raphael de Almeida Brandão, seu irmão, Luiz Felipe, e a mãe deles, Telma, são donos da Sibemol, da R.A. Brandão Produções Artísticas e da Guanumbi Promoções e Eventos. Eles não foram localizados pela Folha ontem.
Com sede no Rio de Janeiro, as três empresas foram contratadas pela Petrobras para prestar serviços variados, como apoio a projeto social em Minas Gerais, festival de cinema em Friburgo (RJ), locação de mobiliário em evento em Mossoró (RN) e serviços de produção de Carnaval em Salvador.
Conforme o jornal "O Globo" revelou ontem, no endereço declarado pela Sibemol funciona um canil onde há 60 cachorros, além de 200 gatos. As outras duas empresas não funcionam nos endereços informados à Receita Federal.
Os contratos com as empresas dos Brandão assim como os demais projetos autorizados por Morais foram objeto de duas sindicâncias na Petrobras.
A primeira apuração concluiu que o ex-gerente havia desrespeitado normas de contratação e de gastos. Outra comissão apontou indícios de desvio de recursos. A Petrobras decidiu pela demissão de Morais, mas ainda não efetivou o desligamento por ele estar de licença médica desde o final do ano passado.
Morais é ligado ao grupo político petista oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros da Bahia.
(Folha de São Paulo Online: Petrobras contratou firma com sede em canil) (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2207200910.htm)
No calhamaço de papel a Petrobrás "paga" em letras garrafais, já no ciberespaço a Petrobrás "contratou" e "recebeu". Além de terem sido acrescentados três páragrafos que não constam da versão impressa, pelo menos eu com a minha miopia não vi (destaquei em negrito). Porque essa mudança?
Notem que a notícia é a mesma, não se trata de outra edição da Folha Online, mas sim do jornal Folha de São Paulo exposto em versão digital na rede.
Queria o pitaco dos amigos jornalistas que frequentam o blog. Apesar dessas escrotices, no conjunto, ainda acho a Folha um dos melhores e mais gabaritados meios de comunicação do país. De qualquer maneira, é dose ter que ficar lendo isso.
É uma pena que o jornal aparentemente esteja investindo numa linha jornalística desse naipe pra manter uma "platéia fiel" de assinantes. Pode até manter um naco, mas vai eliminar uma razoável parcela com um mínimo de senso crítico.
Será que eu sou muito chato ou vocês concordam comigo que é jornalismo ruim mesmo?
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Apollo 11, Lua, 20 de julho de 1969

O que fica evidente é uma questão simples mas crucial: ou nos superamos ou nos aniquilamos.
E parece que falta pouco tempo hein? Se virarmos o século intactos já será uma vitória.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
e o mundo girando lá fora
ADENDO:
Interessante como nesses anos todos de "coito interrompido espiritual" eu acabei me desenvolvendo como uma espécie de "mini blogueiro-escritor-jornalista amador ". Será que esse é realmente o caminho a se investir ou apenas uma fuga? Outro dilema.
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
revisar é preciso
No meu último texto aqui no blog, sobre a situação política do Sarney, errei na colocação de um verbo, por puro ato falho, e o texto mudou totalmente de significado. E pior, significado errôneo.
Disse que se o Sarney renunciasse ao cargo, o vice-presidente do Senado iria assumir o cargo. Enquanto na verdade, neste caso, seriam convocadas novas eleições. O verbo correto na verdade era licenciar, onde nesse caso haveria a sucessão dita lá no texto. Só fui me dar conta do erro hoje, três dias depois de ter publicado e "passado o olho" no texto no mínimo umas cinco vezes.
Pode parecer besteira mas, por sermos meras "formiguinhas" do universo cibernético opinativo, temos a tendência a achar que as opiniões que emitimos não tem grande valor ou não geram efeitos.
Com um mínimo de reputação e organização que seu blog tenha ele irá repercutir, mesmo que pra um pequeno grupo de espectadores. E essas pessoas podem (e é muito provável) passar essas informações pra frente.
Temos que ficar ligados. Pois nosso texto mal ou não revisado pode induzir as pessoas a erro, e fazê-las entenderem a mensagem de forma completamente diversa da intenção original. Na internet, a cagada feita viaja na velocidade de uma diarréia.
terça-feira, 30 de junho de 2009
eu também sou fiscal do Sarney
Aqueles que acompanham um pouco a política do país nos últimos anos sabe que a coisa não começa nem termina no bigode do sujeito. Há muito mais em jogo do que as deploráveis denúncias que jorram daquele prédio e aglutinam o que há de mais atrasado na nossa política. O xerume está lá há pelo menos 14 anos e ninguém sentiu o cheiro antes. Senadores, funcionários, nem os jornalistas que pisam diariamente naquele tapete azul.
Se Sarney licenciar, a presidência do Senado cairá no colo da oposição. Está claro qual é o jogo. Eu não gostaria de estar na pele do presidente Lula nesse momento. De uma forma ou de outra, ele pagará o preço por ter se aliado à banda mais atrasada da política nacional.
PSDB, PT, nenhuma das forças políticas novas que surgiram com a redemocratização do país conseguiram escapar de por o pé na lama da ala podre da velha guarda.
A par disso tudo, é muito legal ver a grande utilidade e eficácia da internet no exercício da cidadania ativa e na prática da política no sentido mais amplo e nobre possível. Movimentos, sites, ONGs fiscalizadoras, redes sociais. Mesmo aos trancos e barrancos e ainda de forma tímida e muitas vezes estabanada, o ciberespaço colabora para ajudar a decifrar as muitas "caixas pretas" da política (no sentido mais estreito e pobre possível) nacional.
Muita gente por aí está pregando o "fora Sarney". Eu discordo, e como bom advogado, prefiro ser mais um fiscal do Sarney e gritar dando o direito de defesa: licencia Sarney!
É assim que funciona nas melhores democracias. E se você também concorda e se considera um cidadão que preza a boa política, cole esse "bottom virtual" no seu blog ou site e o espalhe pela rede.
Um gesto simples, pequeno, meramente simbólico, mas não inócuo. Representa vontade política.
ADENDO:
Eu tive a oportunidade de visitar o Congresso internamente duas vezes. Em uma delas pude conhecer o pedaço encarpetado azul da ala esquerda do palacete. Visitei o plenário, andei por corredores. Foi fácil identificar o feeling e concluir que há algo de muito fétido por aquelas bandas. Gente demais e trabalho de menos, foi essa a sensação que tive.
Desde a recepção com quatro, cinco pessoas pra verificar a sua identidade. Passando pelos corredores lotados de ASPONES que passam o dia lendo jornal e jogando papo fora. E por aí vai.

(essa foto foi numa das visitas com o Congresso fechado - final de semana; cada senador com o seu notebook custeado com o nosso dinheirinho)
É lógico que não se pode pretender que uma instituição pública aja e exercite sua função como uma empresa privada. Não tem cabimento. Mas é óbvio que precisa haver um mínimo de profissionalismo, administração eficiente, e respeito com a coisa pública.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sobre a exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão
A repercussão sobre o assunto foi grande semana passada. E a polêmica também. Afinal, jornalismo é uma profissão que necessita de bacharelado para ser exercida ou não?
Embora a decisão dos Ministros, ao meu ver, não tenha sido muito bem fundamentada, com o nosso caro Ministro Gilmar Mendes chegando a fazer comparações toscas de jornalistas com cozinheiros (nada contra a classe dos cozinheiros), eu concordo com ela no mérito.
Independentemente da questão da restrição à liberdade de informação e expressão, o grande pilar das argumentações dos Ministros (artigo 5º, incisos IX e XIII, e artigo 220 da Constituição Federal), eu diria que há um pano de fundo na questão que não foi muito bem analisado nem explicitado pela mídia: a natureza do exercício e o objetivo da profissão.
Na minha opinião o jornalismo se posta entre aquelas profissões que poderíamos chamar de "convexas", naturalmente abertas em seu exercício e que não gravitam em torno de um centro específico de trabalho científico.
A comunicação social é generalista, atuando acima das outras ciências e "surfando" sobre elas. Tanto é assim que o cerne da formação de um jornalista é justamente uma forte base de conhecimentos gerais. Isto é, o bom jornalista é aquele que aglutina todas as outras profissões na sua. É uma característica da profissão.
Assim, não podemos falar do jornalismo como uma ciência que estrutura seu objeto, mas sim de uma estrutura que abarca e "digere" as demais ciências (essas sim seu objeto difuso).
E é interessante notar que o mercado está todo montado justamente na contramão da natureza da profissão. Por motivos que com certeza não são didáticos.
O jornalismo não deveria estar focado no bacharelado, mas sim no nível das especializações e cursos técnicos.
Nesse sentido, acho que a decisão foi correta. Com a dispensa da obrigação do diploma para o exercício da profissão é de se esperar que essa configuração prejudicial invertida se altere e que o jornalismo só ganhe em qualidade e aperfeiçoamento.
Não quero dizer com isso que as faculdades de jornalismo não tem razão de ser nem que não são necessárias, mas acho que elas não podem ser determinadas como o único "funil" daqueles que pretendem ingressar e trabalhar na área.
E nem penso que a dispensa do diploma vá provocar uma invasão de gente sem formação e vocação nas redações de jornais e afins. Pelo contrário, a dispensa do diploma deve mesmo trazer gente já formada e interessada de outras áreas para dentro do jornalismo. E melhor, irá depurar cada vez mais a qualidade dos profissionais da área, expurgando naturalmente aqueles que, com formação (específica ou não) ou sem formação, praticam o mau jornalismo (antiético e anti-técnico).
Agora, uma questão importante e que foi aparentemente escanteada pelo Supremo Tribunal Federal (não achei a íntegra da decisão ainda pra me posicionar melhor) é a que se refere a regulação eminentemente trabalhista dos jornalistas. A não necessidade de exigência do registro e do diploma não pode ser interpretada como "luz verde" para aniquilar o direito adquirido e as normas trabalhistas que regem a profissão.
Enfim, o jornalismo e os jornalistas só tem a ganhar com essa decisão. Ao contrário do que muita gente quer dar a entender, o fim da exigência do bacharelado não significa o fim da categoria profissional. É importante ter essa distinção em mente.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Gilmar X Joaquim (2)
Trecho da entrevista do Ministro e Presidente do STF à revista Isto É, via Mônica Bergamo.
Depois reclamam dos "barracos" no plenário do Supremo Tribunal Federal.
Veja mais em: Gilmar X Joaquim.
L.I.M.P.E.
Resumindo, e pra não bancar o chato aqui, a Administração Pública e seus agentes devem pautar suas condutas pela vinculação dos seus atos à lei (legalidade), agindo de forma a não favorecer "chegados" (impessoalidade), preservando a ética profissional (moralidade), com a divulgação oficial de seus atos (publicidade), e sempre buscando a melhoria do serviço prestado à população (eficiência).
Isso soa na cabeça da qualquer concurseiro como um mantra. Uma voz que sussurra quase que 24 horas por dia.
Aí você abre o jornal:
"Senado escondeu atos secretos de propósito, afirma funcionário" - Folha de São Paulo; 19/06/2009; p. A-1.
É de doer, e você lembra que os nobres senadores da nossa República conseguiram fulminar com todos os princípios do Direito Administrativo de uma tacada só e da forma mais vexatória possível.
Algumas páginas a frente:
"Câmara britânica veta parte dos dados sobre seus gastos." (link alternativo)- Folha de São Paulo; 19/06/2009; p. A-13.
Não sei até que ponto serve de alívio saber que o barco é grande e que carrega também os ditos "branquelos de olhos azuis" do nosso presidente.
E o bendito do L.I.M.P.E. aqui buzinando na minha cabeça. Não aguento tanta ironia.
domingo, 14 de junho de 2009
sobre o blog da Petrobrás
(...)
Ao longo da semana, a relação entre a Petrobras e o MBC foi deixada de lado (o que parece confirmar a sua pouca relevância) e o debate, injustificadamente histérico, se concentrou na criação do blog Fatos e Dados pela estatal.
A Petrobras e qualquer entidade ou cidadão têm o direito indiscutível de criar quantos blogs, sites, jornais ou publicações de qualquer espécie que quiserem. Se ela deseja tornar públicas todas as perguntas de jornalistas que receber, também não há nada que a impeça nem legal nem eticamente (em especial se deixar claro a quem se dirigir a ela que vai fazer isso).
Não faz sentido a Petrobras querer editar o conteúdo dos veículos de comunicação. Mas não há problema em ela tornar público material que seja cortado durante o processo de edição feito por esses veículos.
A reação de muitos jornalistas, veículos e entidades à iniciativa foi claramente despropositada. Se alguém pode sair prejudicado pela decisão de revelar as questões de jornalistas antes da publicação das reportagens a que se destinam é a própria empresa, como seu recuo nesse ponto deixou claro: se as pautas exclusivas deixam de ser exclusivas porque a fonte as revela ao público, o mais indicado para quem as produz é não ouvir essa fonte antes de publicar a reportagem.
(...)
Carlos Eduardo Lins da Silva, Ombudsman da Folha de SP. "Muito barulho por quase nada". Coluna de 14/06/2009.
Concordo com cada linha. Confesso que fiquei surpreso com a reação da mídia, digamos, tradicional. Ver jornalistas do naipe do Kennedy Alencar da Folha indagando coisas como "Deu a louca na petrobrás?" foi triste. Isso só constata a divisão cada vez mais clara que existe no jornalismo atual. Entre aqueles que viraram a página e estão no século XXI e aqueles outros que permaneceram lá atrás.
Acabou-se o monopólio da informação, e claro, da interpretação desta. Observar esses espasmos reacionários de parte da mídia só demonstra o quanto ainda tem gente agarrado a um modo arcaico de enxergar e fazer o jornalismo.
Aproveito para parabenizar os bravos editores (que eu acredito serem jornalistas) do blog da empresa e deixo transcrito a postagem feita por eles lá, em referência ao texto do ombudsman da Folha:
(...)
A Petrobras concorda plenamente com o Ombudsman quando ele diz que “Não faz sentido a Petrobras querer editar os Veículos de Comunicação”. Reiteramos que este nunca foi e nem nunca será nosso propósito. A Companhia concorda que houve, como o próprio profissional faz questão de nomear, “um debate injustificadamente histérico” sobre o tema. E este debate levou à interpretação equivocada de que o objetivo da Petrobras seria editar o noticiário e intimidar os profissionais de imprensa.
Mais uma vez reforçamos que:
- O blog Fatos e Dados não expõe reportagens em curso, e nem poderia, pois desconhece inteiramente o conteúdo das pautas, a linha de abordagem, a totalidade das informações apuradas pelo veículo, entrevistados, entre outros fatores que compõe uma matéria jornalística.
- O jornalista, quando procura a Companhia, apenas envia as perguntas, sem revelar os detalhes da reportagem em curso. Portanto , as informações publicadas no blog Fatos e Dados se restringem aos questionamentos direcionados à empresa e as respostas enviadas por ela aos jornalistas.
(...)
Blog Fatos e Dados: "Ombudsman da Folha e o blog da Petrobras" - 14/06/2009.
domingo, 7 de junho de 2009
momento ombudsman (6): pesquisa
Pensando nisso, e inspirado na colega e amiga garota know-how, resolvi colocar no ar uma pesquisa entre os leitores habituais ou não tão habituais do espaço sobre qual tema ou assunto mais lhes apetece, e a partir daí tentar esboçar qual realmente seria uma pretensa "face" de Empty Spaces Chronicles.
Não se trata a princípio de traçar um "modelo de pauta" estrito que poderíamos seguir, mas a idéia é ter um feedback sobre o aspecto "sucesso de público" do blog. E a partir daí estabelecer alguns parâmetros.
A dita ficará ativa no topo da barra lateral de informações deste blog por uma semana, carregando a seguinte indagação: "na sua opinião, quais são os tópicos mais interessantes deste blog?"
Se você não está nessa página de gaiato e gosta de ler os textos publicados por aqui, deixe seu voto. E claro, se quiser, faça um comentário neste post sugerindo, criticando, dando seu pitaco.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Campinas, a cosmopolita?
Contemos aí, no mínimo, cinco anos de ausência. Notei que muita coisa mudou nesse meio termo, e pra melhor. Não só pela descoberta de novos pontos, lojas, mufungos. O coração da cidade começa a mostrar sinais de algo que eu sempre senti falta por aqui, ainda mais depois de ter vivenciado três anos de terra da garoa: um certo "cheiro" de cosmopolitismo.
Não que Campinas já possa ser considerada uma metrópole cosmopolita. Ao meu ver, ainda é uma metrópole provinciana. Com todos os defeitos e qualidades que essa qualificação possa acarretar. É só nos atentarmos para o fato de que a cidade ainda vive cultural e exclusivamente em função de shopping centers, malls, e congêneres.
Mas como disse, parece que isso está mudando. Pelo menos um germe disso surge no centro da cidade. Um germe que vem pra acompanhar e ajudar o único bastião de cultura mais dispersa de Campinas: o distrito de Barão Geraldo.
Nas andanças encontrei uma leve porém notável proliferação de sebos e outras bibocas culturais. Assim como uma expansão e melhora dos pequenos cafés e alguns restaurantes. Tudo ainda extremamente tímido, mas presente.
Em que pese a existência de faculdades e colégios na região, lembro-me que há cinco, seis anos atrás o visual era outro. Havia agito, havia o "climão" universitário, mas sem propriamente um desenvolvimento cultural urbano que acompanhasse. Bom, posso estar exagerando. Fiquei muito tempo ausente, e qualquer pólis de porte que se preze não pára no tempo.
De qualquer maneira, do meu ponto de vista, das minhas sensações, o centro da cidade mudou. E talvez, exagerando denovo, mudou espiritualmente. Um germinal esboço de vibração cultural parece que está a caminho.
Como é típico do "modus operandi" campineiro, pode ser só mais uma das eventuais "ondas" de humanismo que assolam a cidade de tempos em tempos. Ou pode ser também só um mero devaneio dos meus neurônios. Bom, sei lá, só torço pra que seja realmente algo significativo e que venha pra ficar. Pois Campinas precisa disso.
Riqueza econômica essa cidade já tem de sobra, agora falta aquela vibração humanística que qualquer pessoa mais sensível identifica como um simples "cheiro" emocional que passeia pelo ar.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Oasis em São Paulo 09.05.2009




segunda-feira, 11 de maio de 2009
completando
COMPLETE:
- Eu tenho: miopia.
- Eu desejo: conhecer as ruas de Londres e as paisagens da Galécia (sic).
- Eu odeio: Ivete Sangalo.
- Eu escuto: ultimamente, muito Paul Weller.
- Eu tenho medo de: descrença na razão.
- Eu não estou: trabalhando (tecnicamente falando).
- Eu estou: um pouco irritado com a greve de ônibus local, pois eu preciso deles.
- Eu perco: cabelo.
- Eu preciso: sair de um certo aprisionamento existencial.
- Me dói: o pescoço (passei o final de semana com a mochila nas costas).
SIM OU NÃO?
- Tem um diário? não; quer dizer, tenho esse meu blog pessoal, o que não deixa de ser algo parecido.
- Gosta de cozinhar? depende do dia e do humor.
- Gosta de tempestades? sim, principalmente as daqui de Campinas nos finais de tarde.
- Há algum segredo que você não tenha contado à ninguém? não estou lembrando agora de algo importante, mas com certeza devo ter.
- Acredita no amor? eu prefiro dizer que sinto.
- Toma banho todos os dias? sim.
- Quer casar? acho que não, não é pra mim.
- Quer ter filhos? uma possibilidade, ainda tenho dúvidas pesadas.
QUAL É?
- A frase que mais usa no MSN: não costumo usar, as vezes uma letra de música interessante.
- Sua banda favorita: John, Paul, George, e Ringo.
- Seu maior desejo: nunca perder um certo e necessário "tesão existencial".
- 3 Lugares estranhos em que você transaria: num castelo medieval, com a puffy shirt do Seinfeld; em cima de uma mesa de bilhar; junto à janela de algum arranha-céu.
OUTRAS PERGUNTAS
- Signo: câncer.
- Cor dos olhos: castanhos.
- Número favorito: 11.
- Dia favorito: acho que não tenho um.
- Mês favorito: os que abocanham o outono.
- Estação do ano favorita: outono.
- Café ou chá? vou nos dois, mas o vício é por café.
VOCÊ:
- Tem problemas de auto estima: sim, principalmente quando estou confortável e perto da família (isso merece uma boa análise).
- Abriria mão de ficar com alguém muito gato por respeito ao próximo: depende, temos que analisar o caso concreto, como todo bom advogado.
- Iria a uma micareta: na, na, ni, na, não.
- Cuidaria de amigos bêbados: sim, e já cuidei.
- Dá toko sem problema nenhum: seria no sentindo de "dar um pé na bunda"? teríamos que analisar as circunstâncias, mas em princípio sim, se esse for o caminho.
NAS ÚLTIMAS 24HS VOCÊ:
- Chorou? não.
- Ajudou alguém? que eu me lembre não.
- Ficou doente? não.
- Foi ao cinema? não.
- Disse “te amo”? não.
- Escreveu uma carta? não.
- Falou com alguém? sim, várias pessoas.
- Teve uma conversa séria? não.
- Perdeu alguém? não.
- Abraçou alguém? sim, alguns.
- Brigou com algum parente? não.
- Brigou com algum amigo? não.
ALGUMA VEZ VOCÊ PODERIA:
- Beijar alguém do mesmo sexo? não.
- Fazer sexo com alguém do mesmo sexo? não.
- Saltar de pára-quedas? possível.
- Cantar em um karaokê? provável, mas depois de muito reflexão (e pressão de amigos).
- Ser vegetariano? pode ser, lá no quarto final de vida; mas a idéia é ir comendo menos carne (e comida em geral) com o passar da idade, como prega o bom senso.
- Se embebedar? sim, mas de forma cada vez mais rarefeita.
- Roubar uma loja? em estado de necessidade, sim; ainda não descobri qualquer sinal de cleptomania em mim.
- Se maquiar em público? bom, se me contratarem como palhaço um dia.